domingo, 20 de janeiro de 2008

ACADEMIA DAMIÃO JÁ ABRIU

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A Academia de Futsal Damião deu o pontapé de saída oficial do que pretende ser um projecto direccionado à formação de base no seio do Santa Cruz, de Matosinhos. Nuno Rodrigues é o coordenador.

O Santa Cruz deu esta semana início ao desenvolvimento de um sonho antigo: pôr em funcionamento a Academia de Futsal Damião.O projecto iniciou-se com a formação de atletas no seio do clube, mas como a Direcção não tinha os meios suficientes para dar as condições necessárias aos meninos em idade do escalão de Escolas, apenas existia o nome, que no passado sábado começou a ganhar corpo, sendo, por isso, para os responsáveis o primeiro dia da existência da Academia.“Temos vindo a trabalhar no sentido de oferecer as condições necessárias aos miúdos numa academia. Agora que conseguimos, decidimos avançar já”, explica o coordenador Nuno Rodrigues, dizendo que este “não é um projecto independente” do Santa Cruz, clube que, defende, deve “assumir-se pelo que realmente é”: “Somos um clube de formação e para sermos credíveis nesse objectivo, precisamos de começar de baixo. Queremos oferecer a melhor formação possível no sentido de preparar os miúdos para os escalões seguintes. Ganhar não é importante. Queremos é ter a certeza de que eles saem daqui a saber jogar futsal”.Esta formação existe há já alguns anos no clube, mas a falta de apoios impedia o clube de dar aos mais pequeninos condições similares aos restantes escalões.“Com a obtenção de um patrocínio”, Nuno Rodrigues diz que os jovens vão receber o seu «kit» de treino: “Os miúdos jogam com camisolas oferecidas e calções ultrapassados. Queremos dar-lhes esse kit para que se sintam iguais a todos os outros e não inferiorizados como até agora”.Além desta questão prática, o responsável diz também que os apoios permitem “pensar mais além do trabalho desenvolvido todos os sábados”, justificando: “No futuro, poderemos criar uma segunda equipa de escolas, por exemplo, de infantis, e assim sucessivamente, dando aos miúdos da Academia a possibilidade de competirem”.Com 13 jovens a seu cargo na Academia, o objectivo de Nuno Rodrigues é a “breve prazo aumentar esse número para 20, 25 ou trinta”. Por isso, são já quatro os treinadores garantidos: “Nunca é demais. Assim, podemos analisar cada caso individualmente e trabalhá-los de acordo com as suas idades, aptidões e dificuldades”.Instado a revelar como lidam com casos de miúdos que, eventualmente, não sejam talhados para a prática do futsal, embora gostem de o fazer, o coordenador tem resposta pronta: “Não nascemos todos para o mesmo, mas melhor, ou pior, vamos fazendo. Como o grande objectivo é formar e não ganhar, não me importo de perder um, dois, três jogos. Se o atleta se sentir bem entre os que jogam melhor, já ganhei algo. Queremos que eles saiam daqui a saber fazer um passe, uma recepção”.Nuno Rodrigues, Hugo Moreira e Hélder Queirós são os treinadores que acompanham, neste momento, os miúdos da Academia, que funciona todos os sábados entre as 11h00 e as 13h00 no Pavilhão Vila Lia em Matosinhos.


AGRADECIMENTO

HOMENAGEM A DAMIÃO MOREIRA

A Academia de Futsal Damião deve o seu nome a um apoiante incondicional do Santa Cruz, clube do qual foi director até falecer. “O senhor Damião Moreira foi uma pessoa que deu o máximo pelo Santa Cruz. O mínimo que podíamos fazer por ele, como agradecimento, era dar o nome dele a algo do nosso clube. Foi das pessoas que mais trabalhou para o nascimento desta academia, nunca falhava um treino, independentemente de quem estava aqui trabalhar. Ele esteve sempre cá, durante anos. Nunca chegou a ser presidente, mas assumiu o cargo de director desde sempre, até falecer. Trata-se de uma pessoa que nos ajudou muito e cujos filhos, como o Hugo Moreira, ainda fazem”, conta Nuno Rodrigues.


NOTÍCIA: Norte Desportivo

quarta-feira, 9 de janeiro de 2008

Futsal e Futebol – companheiros ou adversários ? - Conclusão

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Seria o Futsal um dos responsáveis pelo o surgimento e, por que não dizer, fornecimento de um número inesgotável de novos talentos para o Futebol?
Qual a idade mais indicada desta transição?
Quais aspectos do Futsal contribuem na performance no Futebol?
Quais aspectos desenvolvidos no Futsal que dificultam durante esta transição?

• Identificar como foi o inicio e com que idade este atletas começaram a participação nestes desportos.
• Saber qual a opinião dos atletas quanto à transição indicada, à idade e forma que deverá ocorrer.
• Identificar quais as diferenças mais significativas de um desporto para o outro.

Na procura desta resposta, não existem dados concretos que nos orientem na obtenção de informações sobre os factores de transição do Futsal para o futebol, ou do futebol para o Futsal.
O estudo é do tipo qualitativo caracteriza-se por uma pesquisa descritiva exploratória. Foram entrevistados 12 atletas de Futsal da categoria adulto masculino e 12 atletas de Futebol da categoria profissional, de um Clube Federado.
Para efectuar a análise e interpretação deste estudo, além do referencial de literatura, foram utilizados os dados colectados nos relatos e opiniões dos Atletas.

• A maioria dos atletas teve o incentivo da família para o começo no desporto. (apareceram os indicadores professor da escola e colegas);
• Todos acreditam que a transição do Futsal para o Futebol seja o indicado;
• Alguns ainda acreditam que seja possível jogar as duas modalidades e optar mais tarde por uma delas;
• Com relação a idade mais indicada, embora tenha sido bem diversificada, apresentou uma tendência de respostas dos 13 - 14 anos para esta transição.

Segundo a opinião dos atletas, as diferenças mais marcantes de uma modalidade para a outra são: no Futsal requer mais velocidade, mais precisão no passe, mais movimentação, deve-se saber jogar em todas as posições, os espaços são mais reduzidos, aumenta a velocidade de raciocínio e é mais utilizada a parte anaeróbica.
Já no futebol a mais espaços de jogo, as falhas individuais, tantos técnicas quanto tácticas aparecem mais, é utilizada mais a parte de resistência e é necessário um período a adaptação ao equipamento de jogo (chuteira).